domingo, 25 de abril de 2010

"ore pela minha alma..."

Em 2010 escutei muito falar na revista do Penitente, e todo sábado me deparava com o pôster da edição na gibiteca de Fortaleza, mas desconhecia o tema e o personagem até ler recentemente a terceira edição e me surpreender com a qualidade gráfica da revista, os bons desenhos de Jader Corrêa e Matias Streb e com a excelente roteiro do Rafael Tavares.
E adivinhem por que eu gostei tanto? Pelo simples fato desta HQ ter o que é em minha opinião o melhor tempero de uma história, a emoção. O tema central desse número é a violência gratuita.
Tive pena do mendigo agredido (principalmente do cachorrinho) tive raiva dos agressores (é duro saber que a crueldade dos personagens não é privilégio apenas da ficção!!!) e por último desejei que a justiça fosse feita.
Só para efeito de comparação ( sei que são temas distintos), os 10 minutos de leitura de Penitente 3 me passaram mais emoção que as duas horas que perdi vendo “ninja assassino”.

Lorde Lobo ore pelas almas dos irmãos(as) Wachowski.

Paulo Fernando

sexta-feira, 16 de abril de 2010

"Hemo Aranha"


A onda Emo ( ou homo) chegou a elite dos heróis? Parece que sim é só você analisar o casting para o novo Peter Park. Zac Efron (17 de novo) e Joseph Gordon-Levitt (500 dias com ela) estão no páreo pelo o papel para interpretar o novo filme de Homem Aranha nos cinemas, mas a preferência dos estúdios Sony é Logan Lerman (Percy Jackson e o Ladrão de Raios). Segundo o site Hitfix, o ator está em vantagem e há quem diga que já começaram as negociações para a produção dos 4 filmes do aracnídeo.

Paulo Fernando

O "Blade" Santo


Futuro pós-apocalíptico neste cenário os EUA é governados por uma legião de vampiros sanguessugas liderados por uma versão macaca de lilith, agora misture com a segunda vinda de um cristo guerreiro que defende cidade do “Novo vaticano” o último resquício da sociedade como conhecemos. Assim é Loaded Bible a polemica mini série apócrifa da image escrita por TIM Seeley e desenhada por Mark Nortom. Neste cenário surreal que mais parece o Brasil onde sociedade serve o estado governado com mão de ferro pela igreja que tem agora seu garoto propaganda nada mais que o Cristo em pessoa. Na história ele é um guerreiro sanguinário que aniquila os vampiros com destreza e violência só vista nas página de Conan. Até a saliva do Messias é transformada em arma como visto na cena do “cuspe santo” e tudo visto ao vivo em um painel gigante, em uma referência a obra de George Orwell 1984 . Mas atenção se você é um religiosos mais fervorosos não recomendo a leitura.



Paulo Fernando






Minisério em 3 edições para Download:

1ªEdição:
http://www.4shared.com/document/PC_Cb1Um/BbliaCarregada01HQBR01AGO09.html

2ªEdição:
http://www.4shared.com/document/3Cm2gJZT/Bblia-Carregada02HQBR.html

3ªEdição:
http://www.4shared.com/document/mszI6L-A/BbliaCarregada03HQBR30SET09.html

Will Eisner 2010 lista de indicados


Segue a lista dos indicados ao Prêmio Eisner (Eisner Awards). Para quem não sabe, o Eisner é o mais importante prêmio da indústria de hq’s mundial, comparado como o “Oscar” dos quadrinhos.


Melhor História Curta

• Because I Love You So Much, de Nikoline Werdelin, publicada em From Wonderland with Love: Danish Comics in the 3rd Millennium (Fantagraphics/Aben Malen)

• Gentleman John, de Nathan Greno, publicada em What Is Torch Tiger? (Torch Tiger)

• How and Why to Bale Hay, de Nick Bertozzi, publicada em Syncopated (Villard)

• Hurricane, Interpreted de Gradimir Smudja, publicada em Bob Dylan Revisited (Norton)

• Urgent Request, de Gene Luen Yang e Derek Kirk Kim, publicada em The Eternal Smile (First Second)

Melhor Edição Única

• The Brave & the Bold #28: Blackhawk and the Flash: Firing Line, de J. Michael Straczynski e Jesus Saiz (DC)

• Captain America #601: Red, White, and Blue-Blood, de Ed Brubaker e Gene Colan (Marvel)

• Ganges #3, de Kevin Huizenga (Fantagraphics)

• The Unwritten #5: How the Whale Became, de Mike Carey e Peter Gross (Vertigo/DC)

• Usagi Yojimbo #123: The Death of Lord Hikiji, de Stan Sakai (Dark Horse)

Melhor Série Contínua

• Fábulas, de Bill Willingham, Mark Buckingham, Steve Leialoha, Andrew Pepoy. (Vertigo/DC)

• Irredeemable, de Mark Waid e Peter Krause (Boom!)

• Naoki Urasawa´s 20th Century Boys, de Naoki Urasawa (VIZ Media)

• The Unwritten, de Mike Carey ae Peter Gross (Vertigo/DC)

• Os Mortos-Vivos, de Robert Kirkman e Charles Adlard (Image)

Melhor Série Limitada ou Arco de Histórias

• A Noite Mais Densa, de Geoff Johns, Ivan Reis, e Oclair Albert (DC)

• Incognito, de Ed Brubaker e Sean Phillips (Marvel Icon)

• Pluto: Urasawa X Tezuka, de Naoki Urasawa e Takashi Nagasaki (VIZ Media)

• Wolverine #66–72, O Velho Logan, de Mark Millar, Steve McNiven e Dexter Vines (Marvel)

• The Wonderful Wizard of Oz, de Eric Shanower e Skottie Young (Marvel)

Melhor Nova Série

• Chew, de John Layman e Rob Guillory (Image)

• Do Androids Dream of Electric Sheep? de Phillip K. Dick, arte de Tony Parker (Boom!)

• Ireedeemable, de Mark Waid e Peter Krause (Boom!)

• Sweet Tooth, de Jeff Lemire (Vertigo/DC)

• The Unwritten, de Mike Carey e Peter Gross (Vertigo/DC)

Melhor Publicação Infantil

• Lunch Lady and the Cyborg Substitute, de Jarrett J. Krosoczeka (Knopf)

• The Secret Science Alliance and the Copycat Crook, de Eleanor Davis (Bloomsbury)

• Tiny Tyrant vol. 1: The Ethelbertosaurus, de Lewis Trondheim e Fabrice Parme (First Second)

• The TOON Treasury of Classic Children’s Comics, editado por Art Spiegelman e Francoise Mouly (Abrams ComicArts/Toon)

• The Wonderful Wizard of Oz HC, de L. Frank Baum, Eric Shanower e Skottie Young (Marvel

Melhor Publicação Infanto-Juvenil

• Angora Napkin, de Troy Little (IDW)

• Beasts of Burden, de Evan Dorkin e Jill Thompson (Dark Horse)

• A Family Secret, de Eric Heuvel (Farrar Straus Giroux/Anne Frank House)

• Far Arden, de Kevin Cannon (Top Shelf)

• I Kill Giants, de Joe Kelly e JM Ken Niimura (Image)

Melhor Publicação de Humor

• Drinky Crow´s Maakies Treasury, de Tony Millionaire (Fantagraphics)

• Everybody Is Stupid Except for Me, And Other Astute Observations, de Peter Bagge (Fantagraphics)

• Little Lulu, vols. 19–21, de John Stanley e Irving Tripp (Dark Horse Books)

• The Muppet Show Comic Book: Meet the Muppets, de Roger Langridge (Boom!)

• Scott Pilgrim vol. 5: Scott Pilgrm vs. the Universe, de Brian Lee O’Malley (Oni)

Melhor Antologia

• Abstract Comics, editado por Andrei Molotiu (Fantagraphics)

• Bob Dylan Revisited, editado por Bob Weill (Norton)

• Flight 6, editado por Kazu Kibuishi (Villard)

• Popgun vol. 3, editado por Mark Andrew Smith, D. J. Kirkbride, e Joe Keatinge (Image)

• Syncopated: An Anthology of Nonfiction Picto-Essays, editado por Brendan Burford (Villard)

• What Is Torch Tiger? editado por Paul Briggs (Torch Tiger)

Melhor Quadrinho Digital

• Abominable Charles Christopher, de Karl Kerschl, www.abominable.cc

• Bayou, de Jeremy Love, http://zudacomics.com/bayou

• The Guns of Shadow Valley, de David Wachter e James Andrew Clark, www.gunsofshadowvalley.com

• Power Out, de Nathan Schreiber, www.act-i-vate.com/67.comic

• Sin Titulo, de Cameron Stewart, www.sintitulocomic.com/

Melhor Quadrinhos de Não-Ficção

• A Drifting Life, de Yoshihiro Tatsumi (Drawn & Quarterly)

• Footnotes in Gaza, de Joe Sacco (Metropolitan/Holt)

• The Imposter’s Daughter, de Laurie Sandell (Little, Brown)

• Monsters, de Ken Dahl (Secret Acres)

• O Fotógrafo, de Emmanuel Guibert, Didier Lefèvre e Frédéric Lemerier (First Second)

• Stitches, de David Small (Norton)

Melhor Adaptação de Outro Trabalho

• Gênesis, de R. Crumb (Norton)

• Charles Darwin´s On the Origin of Species: A Graphic Adaptation, adaptado por Michael Keller e Nicolle Rager Fuller (Rodale)

• Fahrenheit 451, de Ray Bradbury, adaptado por Tim Hamilton (Hill & Wang)

• Richard Stark´s Parker: The Hunter, adaptado por Darwyn Cooke (IDW)

• West Coast Blues, de Jean-Patrick Manchette, adaptado por Jacques Tardi (Fantagraphics)

Melhor Album Gráfico – Novo

• Asterios Polyp, de David Mazzuccheilli (Pantheon)

• A Distant Neighborhood (2 vols.), de Jiro Taniguchi (Fanfare/Ponent Mon)

• Gênesis, de R. Crumb (Norton)

• My Mommy is in America and she Meet Buffalo Bill, de Jean Regnaud e Émile Bravo (Fanfare/Ponent Mon)

• O Fotógrafo, by Emmanuel Guibert, Didier Lefèvre e Frédéric Lemerier (First Second)

• Richard Stark´s Parker: The Hunter, adaptado por Darwyn Cooke (IDW)

Melhor Album Gráfico – Reimpressão

• Absolute Justice, de Alex Ross, Jim Krueger e Doug Braithewaite (DC)

• A.D.: New Orleans After the Deluge, de Josh Neufeld (Pantheon)

• Alec: The Years Have Pants, de Eddie Campbell (Top Shelf)

• Essex County Collected, de Jeff Lemire (Top Shelf)

• Map of My Heart: The Best of King-Cat Comics & Stories, 1996–2002, de John Porcellino (Drawn & Quarterly)

Melhor Coletânia de Tiras

• Bloom County: The Complete Library, vol. 1, de Berkeleey Brathed, editado por Scott Dunbier (IDW)

• Bringing Up Father, vol. 1: From Sea to Shining Sea, de George McManus e Zeke Zekley, editado por Dean Mullaney (IDW)

• The Brinkley Girls: The Best of Nell Brinkley´s Cartoons 1913–1940, editado por Trina Robbins (Fantagraphics)

• Gahan Wilson: 50 Years of Playboy Cartoons, de Gahan Wilson, editado por Gary Groth (Fantagraphics)

• Prince Valiant, vol. 1: 1937–1938, de Hal Foster, editado por Kim Thompson (Fantagraphics)

• Queer Visitors from the Marvelous Land of Oz, de L. Frank Baum, Walt McDougall, e W. W. Denslow (Sunday Press)

Melhor Coletânia de Quadrinhos

• The Best of Simon & Kirby, de Joe Simon e Jack Kirby, editado por Steve Saffel (Titan Books)

• Blazing Combat, de Archie Goodwin e outros, editado por Gary Groth (Fantagraphics)

• Humbug, de Harvey Kurtzman e outros, editado por Gary Groth (Fantagraphics)

• The Rocketeer: The Complete Adventures Deluxe Edition, de Dave Stevens, editado por Scott Dunbier (IDW)

• The TOON Treasury of Classic Children´s Comics, editado por Art Spiegelman e Francoise Mouly (Abrams ComicArts/Toon)

Melhor Edição Americana de Material Internacional

• My mommy is in America and she met Buffalo Bill, de Jean Regnaud e Émile Bravo (Fanfare/Ponent Mon)

• O Fotógrafo, de Emmanuel Guibert, Didier Lefèvre, e Frédéric Lemerier (First Second)

• Tiny Tyrant vol. 1: The Ethelbertosaurus, de Lewis Trondheim e Fabrice Parme (First Second)

• West Coast Blues, de Jean-Patrick Manchette, adaptado por Jacques Tardi (Fantagraphics)

• Years of the Elephant, de Willy Linthout (Fanfare/Ponent Mon)

Melhor Edição Americana de Material Internacional – Asia

• The Color Trilogy, de Kim Dong Haw (First Second)

• A Distant Neighborhood (2 vols.), de Jiro Taniguchi (Fanfare/Ponent Mon)

• A Drifting Life, de Yoshihiro Tatsumi (Drawn & Quarterly)

• Oishinbo a la Carte, escrito por Tetsu Kariya e ilustrado por Akira Hanasaki (VIZ Media)

• Pluto: Urasawa X Tezuka, de Naoki Urasawa e Takashi Nagasaki (VIZ Media)

• Naoki Urasawa’s 20th Century Boys, de Naoki Urasawa (VIZ Media)

Melhor Escritor

• Ed Brubaker, por Capitão América, Demolidor, Marvels Project (Marvel) Criminal, Incognito (Marvel Icon)

• Geoff Johns, por Adventure Comics, A Noite Mais Densa, The Flash: Rebirth, Superman: Secret Origin (DC)

• James Robinson, por Justice League: Cry for Justice (DC)

• Mark Waid, por Irredeemable, The Incredibles (Boom!)

• Bill Willingham, por Fábulas (Vertigo/DC)

Melhor Escritor/Desenhista

• Darwyn Cooke, por Richard Stark´s Parker: The Hunter (IDW)

• R. Crumb, por Gênesis (Norton)

• David Mazzuccheilli, por Asterios Polyp (Pantheon)

• Terry Moore, por Echo (Abstract Books)

• Naoki Urasawa, por Naoki Urasawa´s 20th Century Boys, Pluto: Urasawa X Tezuka (VIZ Media)

Melhor Escritor/Desenhista – Não-Ficção

• Reinhard Kleist, por Johnny Cash – Uma Biografia (Abrams ComicArts)

• Willy Linthout, por Years of the Elephant (Fanfare/Ponent Mon)

• Joe Sacco, por Footnotes in Gaza (Metropolitan/Holt)

• David Small, por Stitches (Norton)

• Carol Tyler, por You’ll Never Know: A Good and Decent Man (Fantagraphics)

Melhor Desenhista/Arte-Finalista ou Dupla de Desenhista/Arte-Finalista

• Michael Kaluta, por Madame Xanadu #11–15: Exodus Noir (Vertigo/DC)

• Steve McNiven/Dexter Vines, por Wolverine: Velho Logan (Marvel)

• Fiona Staples, por North 40 (WildStorm)

• J. H. Williams III, por Detective Comics (DC)

• Danijel Zezelj, por Luna Park (Vertigo/DC)

Melhor Pintor/Artista Multimídia (Arte Interna)

• Émile Bravo, My mommy is in America and she met Buffalo Bill (Fanfare/Ponent Mon)

• Mauro Cascioli, Justice League: Cry for Justice (DC)

• Nicolle Rager Fuller, Charles Darwin on the Origin of Species: A Graphic Adaptation (Rodale Books)

• Jill Thompson, Beasts of Burden (Dark Horse); Magic Trixie and the Dragon (HarperCollins Children’s Books)

• Carol Tyler, You’ll Never Know: A Good and Decent Man (Fantagraphics)

Melhor Capista

• John Cassaday, Irredeemable (Boom!); Lone Ranger (Dynamite)

• Salvador Larocca, Invincible Iron Man (Marvel)

• Sean Phillips, Criminal, Incognito (Marvel Icon); 28 Days Later (Boom!)

• Alex Ross, Astro City: The Dark Age (WildStorm/DC); Project Superpowers (Dynamite)

• J. H. Williams III, Detective Comics (DC)

Melhor Colorista

• Steve Hamaker, Bone: Crown of Thorns (Scholastic); Little Mouse Gets Ready (Toon)

• Laura Martin, The Rocketeer: The Complete Adventures (IDW); Thor, The Stand: American Nightmares (Marvel)

• David Mazzuccheilli, Asterios Polyp (Pantheon)

• Alex Sinclair, Blackest Night, Batman and Robin (DC)

• Dave Stewart, Abe Sapien, BPRD, The Goon, Hellboy, Solomon Kane, Umbrella Academy, Zero Killer (Dark Horse); Detective Comics (DC); Northlanders, Luna Park (Vertigo)

Melhor Letrista

• Brian Fies, Whatever Happened to the World of Tomorrow? (Abrams ComicArts)

• David Mazzuccheilli, Asterios Polyp (Pantheon)

• Tom Orzechowski, Savage Dragon (Image); X-Men Forever (Marvel)

• Richard Sala, Cat Burglar Black (First Second); Delphine (Fantagraphics)

• Adrian Tomine, A Drifting Life (Drawn & Quarterly)

Melhor Periódico sobre Quadrinhos

• Alter Ego, editado por Roy Thomas (TwoMorrows)

• ComicsAlliance, www.comicsalliance.com

• Comics Comics, editado por Timothy Hodler e Dan Nadel (www.comicscomicsmag.com) (PictureBox)

• The Comics Journal, editado por Gary Groth, Michael Dean, e Kristy Valenti (Fantagraphics)

• The Comics Reporter, produzido por Tom Spurgeon (www.comicsreporter.com)

Melhor Livro sobre Quadrinhos

• Alan Moore: Comics as Performance, Fiction as Scalpel, de Annalisa Di Liddo (University Press of Mississippi)

• The Art of Harvey Kurtzman: The Mad Genius of Comics, de Denis Kitchen e Paul Buhle (Abrams ComicArts)

• The Art of Osamu Tezuka: God of Manga, de Helen McCarthy (Abrams ComicArts)

• Manga Kamishibai: The Art of Japanese Paper Theater, de Eric P. Nash (Abrams ComicArts)

• Will Eisner and PS Magazine, de Paul E. Fitzgerald (Fitzworld.US)

Melhor Design de Publicação

• Absolute Justice, design de Curtis King e Josh Beatman (DC)

• The Brinkley Girls, design de Adam Grano (Fantagraphics)

• Gahan Wilson: 50 Years of Playboy Cartoons, design de Jacob Covey (Fantagraphics)

• Life and Times of Martha Washington, design de David Nestelle (Dark Horse Books)

• Queer Visitors from the Marvelous Land of Oz, design de Philippe Ghielmetti (Sunday Press)

• Whatever Happened to the World of Tomorrow? design de Neil Egan e Brian Fies (Abrams ComicArts)

sexta-feira, 2 de abril de 2010

Nintendo lança novo jogo da série Metroid



A Nintendo Media Summit preparava algumas surpresas para os visitantes este ano, mas nada fazia prever como iria ser a experiência com o muito antecipado Metroid: Other M, a união entre a Team Ninja da Tecmo e a Nintendo para dar um novo rumo à série Metroid.

Este evento foi realizado à porta fechada numa zona superior do recinto onde os jornalistas iam entrando, em grupos, para experimentar Metroid: Other M pela primeira vez. A introdução foi feita numa zona com um ecrã onde um novo trailer, que corresponde à apresentação de Metroid Other M, foi mostrado. De seguida, cada um dos jornalistas foi levado até uma das muitas mesas de teste onde era possível jogar sozinho e com phones, de forma a criar uma experiência ainda mais imersiva.



Metroid: Other M não é uma sequela para a série Metroid Prime, pelo contrário: aqui o tempo volta ao futuro para servir de sequela a Super Metroid, logo após a luta contra Mother Brain e a aparição do Baby Metroid, que salva Samus de uma morte eminente. Todos os eventos que se seguem mostram Samus a voltar para a sua estação, para recuperar, e daí investir na nova demanda que serve de argumento para Metroid: Other M: a procura por um sinal similar ao libertado pelo Baby Metroid.

Uma das surpresas iniciais de Metroid: Other M foi descobrir que o jogo pode ser totalmente explorado recorrendo apenas ao Wii Remote, servindo este para jogar com Samus, tanto na primeira como na terceira pessoa. A transição é inteligente, bastando para isso apontar o comando à televisão, para a primeira pessoa, ou colocá-lo na horizontal, para voltar à 3ª pessoa. Vejam mais imagens de Metroid: Other M aqui! A jogabilidade surpreendeu pela positiva, embora com algumas falhas que ainda precisam de um claro polimento. Quando na terceira pessoa, tudo fluiu bastante bem, parecendo um jogo de plataformas visto na lateral, ainda que Samus possa percorrer uma área tridimensional recorrendo ao D-Pad para se movimentar. Os botões 1 e 2 serviam para saltar e disparar, com o destaque para a mira automática que apontava sempre para o inimigo mais próximo. Alguns elementos de plataformas 3D marcavam presença, como os saltos de parede em parede e a presença da clássica forma em bola.



A mudança de Metroid: Other M para a primeira pessoa fez lembrar a visão utilizada na série Metroid Prime, mas com a diferença de que aqui Samus não se move, apontando apenas. É possível esquivar-se dos ataques tal como na terceira pessoa, carregando apenas rapidamente numa direcção do D-Pad. Contudo, a detecção do comando pareceu algo desconjuntada, visto que foram muitas as vezes em que tentei apontar para cima, e a visão voltava à terceira pessoa, com Samus a carregar o Beam, algo que não consegui perceber se acontecia por culpa do jogo ou do Sensor.

No que toca à progressão, do que pude experimentar, não haviam power-ups que pudessem ser apanhados pelo caminho, e a utilização das armas ia sendo permitida ao longo da aventura pelo chefe da equipa de exploração. A história parece continuar a série de forma bem estruturada, especialmente através dos monólogos que Samus realiza enquanto pensa e dos seus diálogos com as outras personagens. Porém, é notória a mão da Team Ninja em Metroid: Other M - as personagens fazem lembrar bastante os modelos utilizados em jogos como Ninja Gaiden ou Dead Or Alive, mesmo sem perder o carisma habitual da Nintendo.

Embora ainda apresente algumas falhas em termos de jogabilidade, Metroid: Other M é certamente uma aposta da Nintendo com arcaboiço para vir a ser um dos grandes jogos da Wii deste ano. É bom jogar com uma Samus mais "humana", e se a jogabilidade for afinada, este será certamente um passo importante para a série Metroid. Metroid: Other M tem data de lançamento agendada para o terceiro trimestre deste ano, em exclusivo na Wii.



Confira um teaser do novo jogo